tag:blogger.com,1999:blog-22314818934003890352024-03-13T06:18:04.046-04:00EU E AS LETRASMinha Vida pertence ao Autor da VidaNarlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.comBlogger146125tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-28008113943485270642016-05-25T23:30:00.000-04:002016-05-25T23:45:03.092-04:00A horta que fala<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-6VoTGwG_xEo/V0ZtjR9ueJI/AAAAAAAAVBQ/3dWDAuMDYAQKonoOUP0VJd4XmCBNsuiEgCLcB/s1600/broto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://3.bp.blogspot.com/-6VoTGwG_xEo/V0ZtjR9ueJI/AAAAAAAAVBQ/3dWDAuMDYAQKonoOUP0VJd4XmCBNsuiEgCLcB/s200/broto.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Meu pé de brócolis nascendo</td></tr>
</tbody></table>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Quem me conhece, sabe o quanto tenho desenvolvido um apreço pelo cultivo da minha horta doméstica. Depois que Aurora nasceu, dei uma parada na vida para absorver toda a mudança de rotina e equilibrar os pesos e medidas de cada dia. Se você é mãe ou convive de perto com alguma, sabe o quanto estes primeiros meses são intensos. Não é nenhum inferno, hospício. A maternidade real, que todo mundo tem falado tanto, não é “falar da parte difícil”, apenas. Pra mim o real corresponde à verdade - que tem de bom e de ruim -, mas nunca à mentira. Mas o assunto é outro. </span></div>
<b id="docs-internal-guid-f19d9ec9-eb1a-8a34-ab6a-e95e62b9a402" style="font-weight: normal;"><br /></b>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Recentemente retomei com alegria este passatempo - o cuidado da horta - que me põe em contato com a terra, com a necessidade de sujar as mãos, estabelecer rotina para hidratar o solo, jogar sementes e… Esperar. </span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Vou lá todos os dias e, ansiosa, não vejo a hora de colher. Inevitavelmente, sobretudo à noite, hora em que desperto as aranhas (tem muita aranha aqui!) do jardim para jogar água nas plantas, é a hora do silêncio. Não consigo ver o que está acontecendo enquanto molho a terra, não sou capaz de enxergar o crescimento milimétrico dos brotos. Não vejo a semente morrendo no silêncio da terra. Enquanto elas se desenvolvem, eu durmo.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Só me resta esperar o dia seguinte, sob a luz do sol, para investigar quem está crescendo, quem ainda permanece ali, sob a terra, sem nenhuma manifestação. Mas eu, que as plantei, sei onde as sementes estão. Elas só estão ali, guardadas, sem epifania, sem serem vistas. Mas estão ali.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No jardim da minha vida, muitas sementes ainda estão sob o silêncio da terra. Volta e meia aparece uma aranha assustadora e grande, mas, no fundo, a peçonhenta só assusta, mesmo. Tem broto saindo, tem raiz morta de outras colheitas, tem lagarta de olho no que ainda vai nascer. Mas tem alguém molhando, vigiando, acompanhando cada milímetro, cada evolução. Tem alguém celebrando os frutos comigo, secando as lágrimas, acalmando os soluços e me certificando: Eu sei onde te plantei. E sei onde te colherei.</span></div>
<b style="font-weight: normal;"><br /></b>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Boa colheita a todos.</span></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Deus abençoe.</span></div>
<div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 14.666666666666666px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
</div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-17631427633624629502016-05-25T22:50:00.003-04:002016-05-25T22:50:38.983-04:00Relato de parto - Aurora - 10.02.16<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-anvSzNYxXec/V0Zj5i-6PPI/AAAAAAAAVA8/Pe1ivWWMkEctMC-fDQq1IVUOGeCDCrIsACLcB/s1600/relato.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-anvSzNYxXec/V0Zj5i-6PPI/AAAAAAAAVA8/Pe1ivWWMkEctMC-fDQq1IVUOGeCDCrIsACLcB/s320/relato.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">Tudo começou quando nosso primogênito tinha seis meses de vida. Meu ciclo já havia voltado há 3 meses e sempre que ele se renovava, loucamente, dentro de mim havia um sentimento de “nossa, isso não vai ser assim por muito tempo”, rsrs. Lá no fundo, por mais que eu fizesse planos e mais planos, eu sentia que o Senhor não demoraria em nos dar mais um filho. E ass</span><span class="text_exposed_show" style="color: #1d2129; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">im aconteceu, no dia 13 de maio de 2015, dia de Nossa Senhora de Fátima, concebemos nosso segundo filho.<br /><br />A vivência do Método de Ovulação Billings nos deu uma consciência tão interessante sobre o que estava acontecendo que estávamos apenas esperando o momento certo de fazer o teste. E, de fato, havia ali um bebê. Éramos 4.<br /><br />A notícia coincidiu com algumas escolhas que precisei acolher e re-escolher. Uma delas foi a minha vida profissional. A partir dali eu seria dona de casa e me dedicaria a cuidar do Tomé e do bebê que estava a caminho. A Narlla profissional ainda vive aqui, mas é e uma proporção bem menor. Atualmente me dedico a um projeto que não me tira de casa 40h por semana.<br /><br />Uma pausa para essa mudança: eu passei a vida estudando e comecei a trabalhar aos 16 anos. Na época da faculdade, cheguei a somar 14h de trabalho por dia mais as aulas à noite. Ou seja: não fazia ideia do que seria cuidar de uma casa, estar atenta aos detalhes, organização, ambiente etc. Até hoje é difícil e muitas vezes eu me sinto insuficiente, mas para o tempo que vivemos hoje, estou certa de estar no lugar mais precioso e adequado, o meu lar.<br /><br />Voltando ao parto. Era tempo de pensar em pré natal, avaliar o parto do Tomé e rever as escolhas. No início até pensamos na possibilidade do parto domiciliar, mas não rolou. Chegamos a conversar com uma equipe aqui de Brasília, tirar dúvidas, mas… Não rolou.<br /><br />Fiz fisioterapia, pulei bastante, beijei muito o meu pequeno. Muito, muito, muito. Precisávamos viver intensamente aquele tempo (não porque o amor diminuiria), pois eu e o pai dele sabíamos que as mudanças chegariam e nada melhor que o amor para ser o suporte dele (e nosso).<br /><br />Tive que lidar com a cara de enterro das pessoas quando me viam grávida e com um bebê à tira colo. “Nossa, você vai sofrer.”; “Pobre mãe”; “Me fala aqui, fala sério: vocês planejaram?”; “Coitado do seu bebê… Tão novo e já vai ganhar um irmão”. Como se ter mais um filho fosse algo ameaçador.<br /><br />Nem preciso dizer o quão inoportunas e indelicadas foram essas palavras. Eu rezava para que o bebê não escutasse de dentro da minha barriga, embora, aquilo inevitavelmente me afetasse. Sei que muitas pessoas tiveram experiências difíceis e até frustrantes neste sentido, mas esta é a minha vez, é a vez da minha família. Ser empático é muito diferente de projetar as próprias frustrações no futuro alheio.<br /><br />Mas tá bom. Chegou o momento de saber o sexo. É menina! Mais uma vez, decidimos rezar, pedir que Deus chamasse nossa filha pelo nome. Aurora. Foi assim que Ele a quis. Seu nome é Aurora. Por causa de Nossa Senhora, a aurora materna que precede o nascimento do Sol da Justiça, Jesus Cristo.<br /><br />Chegando às 40 semanas, pressão. “Sua flha pode morrer”. “Por que não tira logo?”; “E se entrar em sofrimento?” E se… E se… E se… E se confiarmos em Deus e no acompanhamento médico que escolhemos? E se acreditarmos que, estando tudo bem, certamente chegaria o momento certo do nascimento?<br />Eu já estava exausta. Já estava com medo, cansada, agoniada, pesada. Já não dormia bem. Contudo, sentia-me pronta, sentia que Aurora estava pronta.<br /><br />Todos os dias eu ficava pensando: é hoje. Mas nem era… Estava em pródromos desde a 38a semana. Perdendo tampão mucoso todos os dias, contrações de treinamento e nada concreto. Passei quase duas semanas com 3cm e nenhum padrão de contração que indicasse o início do trabalho de parto.<br /><br />E vida normal. O tempo ia passando e fui me apegando ainda mais a Deus. Mas já estava cansada de responder a pergunta: “E aí, vai nascer quando?”. Meu marido tinha uma resposta ótima: “Até o fim do ano nasce”, rsrs.<br /><br />Terça-feira de carnaval e eu decidi fazer uma daquelas receitas tiro-e-queda que estimulam o trabalho de parto. Um caldo bem apimentado. Dessa vez meu desejo por um parto normal foi além de toda e qualquer motivação que eu conhecia na primeira gestação. Eu precisava parir por causa da Aurora, por causa do Tomé, do Camilo. Era por mim, mas por causa deles.<br /><br />Fomos dormir. Passei mal a noite toda. Gases, dor de barriga (cólica intestinal) e aquele pensamento: aquele caldo só me fez mal. Lá no fundo eu estava sentindo que as coisas estavam acontecendo, mas tinha medo de me frustrar.<br /><br />Lá pelas 4:30 eu me levantei e fui deitar na sala… Sem conseguir dormir, fui rezar as laudes. Naquele dia, a liturgia trazia um salmo que gosto muito. Mas dessa vez ele vinha com um sabor de resposta, de súplica atendida.<br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
Meu coração está pronto, meu Deus, * </div>
<div style="text-align: center;">
está pronto o meu coração!</div>
<div style="text-align: center;">
– † Vou cantar e tocar para vós: * </div>
<div style="text-align: center;">
desperta, minh'alma, desperta! </div>
<div style="text-align: center;">
–3 Despertem a harpa e a lira, * </div>
<div style="text-align: center;">
eu irei acordar a aurora…</div>
<div style="text-align: center;">
(Salmo 107)</div>
<br />Neste exato momento da reza… Uma contração, duas… Líquido saindo. Não, não é xixi e eu não consigo controlar sua saída, era a bolsa. 5:20. Subi as escadas com calma e o líquido começou a sair com mais intensidade e eu comecei a ficar super feliz e empolgada. Rsrs. De fato, meu coração e meu corpo estavam prontos. Acordei o Camilo: “Amor, a bolsa.”<br /><br />Ele deu um pulo da cama meio desnorteado. Andava de um lado para o outro me fazendo várias perguntas. Eu já estava sentindo contrações dolorosas, mas perfeitamente suportáveis. Nos abraçamos. Sabíamos que a hora havia chegado. Tomé dormia.<br />Por incrível que pareça, já estava tudo pronto. Minha mala, a mala da Aurora, as instruções para quem viesse cuidar do Tomé. Só precisávamos viver o que precisava ser vivido ali, naquele dia.<br /><br />Ligamos para a nossa doula, para o obstetra, nossos pais. Todos os envolvidos já estavam avisados. Fui tomar banho e preparar o café. Minha irmã chegou para ficar com o primogênito. Comemos, sorrimos, conversamos um pouco e fomos para a Maternidade.<br />A essa altura as contrações já doíam bastante, mas, ok, nada desesperador. Chegamos à maternidade às 7:00. Meu médico já estava me aguardando. 4cm de dilatação. Mesma medida que cheguei para o parto do Tomé.<br /><br />Tinha mecônio no líquido, mas era bem diluído. Nada preocupante. Fomos fazer um cardiotoco. Alí eu já estava com MUITA dor. Mas vamos lá, Narlla. Contrações têm intervalos e você pode descansar nestes intervalos. Só que não.<br />Saindo do cardiotoco, 7:30, era uma atrás da outra. A ideia era ir para o quarto para viver o trabalho de parto e descer para o Centro Cirúrgico quando estivéssemos “quase lá”.<br /><br />Meu obstetra perguntou se eu queria ir de cadeiras de rodas, mas achou melhor irmos caminhando, mesmo. Eu concordei, sabia que me manter em movimento facilitaria as coisas. “No seu ritmo”, ele dizia. Só que eu não tinha ritmo. O negócio já estava alucinado. Esse trajeto entre a sala do exame e o quarto foi gigante.<br />Ao chegar no quarto, eu simplesmente não encontrava mais posição. Nessa hora, minha doula (que também é fisioterapeuta) foi essencial pra me ajudar no alívio da dor.<br /><br />Deitei na cama. Por incrível que pareça foi a posição “possível”. O médico sugeriu que eu fosse relaxar no chuveiro, então, Camilo saiu pra buscar a bola de pilates no carro.<br /><br />Eu só observava a movimentação deles e pensava comigo mesma: não consigo e não quero me mexer. Imagina sair daqui e ir pra um chuveiro. Sem chance. Rsrs.<br /><br />Ali naquela fase de transição - eu não poderia prever que nasceria tão logo, então - amarelei. Me desesperei, disse que não daria conta, que aquilo tinha que acabar logo, “QUERO ANESTESIA!!! QUERO ANESTESIA!!! NÃO VAI DAR, GENTE!”. O obstetra olhou bem nos meus olhos e disse que era CEDO para anestesia e que aquela opção poderia interromper o progresso do trabalho de parto. Nessa hora eu me conformei com aquela dor nível 11 e já me instalava na partolândia, definitivamente.<br /><br />O médico saiu e disse que me avaliaria novamente em meia hora. Foi ele sair pra eu começar a sentir os puxos. Um puxo, dois puxos. Eu grito: Vai NASCEEEERRRRR!!! A essa altura, meu marido já estava de volta e eu percebia no rosto dele e da doula que eles sabiam que ia nascer loguinho. O médico veio correndo e eu já sentia a cabeça da Aurora no canal. De repente, alguém chegou com uma cadeira de rodas na ilusão de que daria tempo de ir para o Centro Cirúrgico. Eu me apoiei na cadeira e disse que não daria tempo. Estava calma, mas sabia que não ia dar tempo. <i class="_lew" title="Emoticon smile"><i aria-hidden="true" class="_4-k1 img sp_fM-mz8spZ1b sx_5371b4" style="background-image: url(https://fbstatic-a.akamaihd.net/rsrc.php/v2/yx/r/pimRBh7B6ER.png); background-position: 0px -340px; background-repeat: no-repeat no-repeat; background-size: auto; display: inline-block; height: 16px; vertical-align: -3px; width: 16px;"><u style="left: -999999px; position: absolute;">:-)</u></i></i><br /><br />Dr. Petrus sugeriu que eu ficasse de cócoras ali mesmo, no chão do quarto. De repente, improvisou-se um campo estéril, enfermeiras apareceram silenciosamente. Estávamos todos ali, no chão. Tranquilos. Sem dizer nada, só esperando. Chamaram também um pediatra que estava avaliando os bebês daquele andar. Um doutor maravilhoso e super humano.<br /><br />Eu senti tudo, cada contração do expulsivo. A pior dor, antes mesmo de Aurora nascer, já havia passado. Fiz força quando meu corpo mandou, respirei, louvei a Deus, agradeci. Não perdi a noção do mundo, como foi no parto do Tomé. Não era mais aquela dor que me deixava com “cara de psicopata”. (Esta foi a descrição gentil do meu marido sobre o momento que precedeu aquele lindo instante.)<br /><br />De repente minha filha nasce. Gordinha, linda, quentinha, toda emborrachadinha de vérnix. Foi direto para os meus braços. Ficamos ali naquele reconhecimento por alguns minutos, ela ensaiou pegar o peito, mas só o fez alguns outros minutos mais tarde. E quando fez, ainda em sua primeira hora de vida, parecia dominar aquela matéria desde sempre.<br /><br />Ela chorou… Eu cantei o nome da Virgem Maria, ela se calou. “A mamãe está aqui…”<br /><br />Mais uma vez Deus provou que confia em nós, mais uma criatura nascia. Mais uma mulher chegava ao mundo com amor e respeito.<br />Trabalho de parto com 3h26min de duração, uma bebezinha de 4kg e o início de um novo tempo.<br /><br />E a gratidão que me sustentaria em todos os momentos seguintes, nos desafios que se seguiam, nas ofertas e nas bênçãos.<br /><br />Eu te louvo, Jesus, pelo dom da maternidade, por ser arrancada de mim mesma todos os dias, por ter a graça de ofertar meu corpo, meu coração, minhas lágrimas, meu esforço, minha vida inteira na geração de filhos para o céu.<br /><br /><br />Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-2762368343277854872016-04-07T13:38:00.001-04:002016-04-07T13:59:34.482-04:00Para Camilo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Q4inSpw2fh8/VwaasoaAoxI/AAAAAAAATfo/mvYxy0LA6m0yt1v_umVblaDmXmWuttVrw/s1600/1097911_10151808093027728_761393078_o-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="137" src="https://4.bp.blogspot.com/-Q4inSpw2fh8/VwaasoaAoxI/AAAAAAAATfo/mvYxy0LA6m0yt1v_umVblaDmXmWuttVrw/s320/1097911_10151808093027728_761393078_o-2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu poderia ter escolhido proteger meu coração, viver uma vida “normal”, sem aventuras, sem ter que deixar tantas coisas, renunciar tantas outras. Eu poderia ter escolhido não esperar por você, não largar emprego e vender chocolate para te ver na Europa. Eu poderia ter escolhido não acordar de madrugada para ter a chance de te “namorar via skype”. Sim, eu poderia não ter me submetido aos cortes que a saudade fez no meu coração quando passamos quase dois anos afastados por um oceano. Eu poderia não ter dito sim quando você me pediu em casamento. Poderia também não ter escolhido esperar por seis meses para que aquele primeiro sim se transformasse em uma aliança na mão direita. É verdade, eu sou livre e também poderia não ter esperado mais 1 ano e dois meses por aquele domingo lindo, cheio de sol, de ternura, de ansiedade, de simplicidade, de amigos queridos, família reunida.
Eu poderia, meu amor, ter dito não à vulnerabilidade que o amor traz. Eu poderia ter dito não a você e ter evitado nossos filhos, os frutos do nosso matrimônio. Eu poderia dizer, com o meu corpo, que eu não te amo tanto assim ao ponto de entrega-lo a você como um sinal sacramental da minha oferta.
E tudo poderia ser diferente. Não haveria luta, não haveria briga, não haveria choro, saudade, transtorno, mágoa, crise. Não haveria crescimento, beijo matutino, cafuné, “amor, mexe no meu cabelo”, paixão, kairós, soneca durante o filme. Não teria “nós”, não teria Tomé, nem Aurora. Não seria bom.
</div>
<div style="text-align: justify;">
Amo você.</div>
<div style="text-align: justify;">
Felizes 3 anos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-OmmfxMs5M6o/VwZ-ijHE_xI/AAAAAAAATfU/AqYqBapguHww1WnrsorttnDJupfvKvjDw/s1600/921489_10151584270182728_429339641_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-OmmfxMs5M6o/VwZ-ijHE_xI/AAAAAAAATfU/AqYqBapguHww1WnrsorttnDJupfvKvjDw/s320/921489_10151584270182728_429339641_o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-CnH8Db7Uczw/Vwaa7qZvpCI/AAAAAAAATfs/vbauZltk_9MT2oF8krFKyTJE3xTGcp6fQ/s1600/12795407_10154026781142728_8050957343239293462_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-CnH8Db7Uczw/Vwaa7qZvpCI/AAAAAAAATfs/vbauZltk_9MT2oF8krFKyTJE3xTGcp6fQ/s320/12795407_10154026781142728_8050957343239293462_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-81036489673417922852015-05-10T22:07:00.000-04:002015-05-10T22:07:16.058-04:00Mães e falíveisTermino este dia tão especial e cheio de significado com muitas respostas, muitos sinais. Talvez o que mais tenha me feito tranquila e feliz é essa certeza de que mães não são perfeitas, nem sempre amam incondicionalmente, mas querem, desejam, brigam, lutam, choram. Morrem e ressuscitam diariamente. Mas são, sim, falíveis. Uma falibilidade que se encontrou com <i>o maior amor do mundo</i>.<br />
Descobri com o meu primeiro filho que preciso aprender a ser filha, ser cuidada e amada. Retomei valores esquecidos, alcancei misericórdia e tenho me feito misericórdia {ou ao menos tenho tentado}.<br />
Descobri que com a mesma dor que contemplo as transições e limitações do meu bebê, o Senhor também sofre comigo, sofre ao esperar o meu tempo, meus passos, minhas transições.<br />
Gratidão, Senhor. Quando eu me encontro na escassez, Teu amor providencia o que falta. Quando eu quero minha vida de volta, Teu amor vem me consolar e me fazer provar do céu, olhar para o infinito e novamente colocar o meu coração no eixo da eternidade.<br />
Eu sou profundamente feliz por esta via de santidade e plenitude.<br />
Quero mais, quero tudo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-QoZM3RubfMk/VVALkgBC_PI/AAAAAAAAPyY/z-02Q3kswfQ/s1600/IMG_1762.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-QoZM3RubfMk/VVALkgBC_PI/AAAAAAAAPyY/z-02Q3kswfQ/s320/IMG_1762.JPG" width="216" /></a></div>
<br />Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-19644804756614840472015-04-10T22:06:00.000-04:002015-04-10T22:06:16.710-04:00Quando as frutas me fazem chorar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-75WyjPv7Qhc/VSiAz_v3mZI/AAAAAAAAPxI/lSmYb93BhbM/s1600/IMG_1479.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-75WyjPv7Qhc/VSiAz_v3mZI/AAAAAAAAPxI/lSmYb93BhbM/s1600/IMG_1479.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
“Uma mãe não se limita a dar a Deus o seu coração, mas o sacrifício vivo de seu corpo. [...] Sacrifícios que fazem parte do sim dado à maternidade e convites concretos de Deus para fazer crescer a dependência Dele!” Kimberly Hann em <i>O amor que dá a vida </i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Após seis meses de aleitamento materno exclusivo e sob livre demanda, estamos nos preparando para o alimento sólido. Pensar em mais esta etapa enche meu coração de gratidão e também de receio: estou consciente de que a partir de agora ele necessita de mais alimento, mas também estará propenso a doenças, viroses etc. Um ciclo natural da vida: da minha, da nossa, da vida dele.<br />
<br />
Só sei que antes de esta experiência me atravessar, eu jamais choraria emocionada por imaginar que o <i>meu amor de entranhas</i> vai comer uma pêra! Rs Sim, pensar em maçãs, bananas, pêras, verduras, copos, talheres... Isso tem mexido comigo.<br />
<br />
É mais um passo na sua independência... Passo que vai abrindo uma ferida de generosidade e gratuidade: estamos gerando filhos para a eternidade, não para este mundo e muito menos para nós mesmos. Essa ferida precisa mesmo ser aberta, precisa sangrar, precisa, então, se tornar uma chaga gloriosa e emanar vida. Só assim este caminho faz sentido. Só assim eu trilho um caminho de luta para que a minha maternidade seja livre, gratuita, fecunda.<br />
<br />
Ah, caminho feliz! Cheio de ternura, que me faz encontrar energia onde não aparenta ter, que me faz ver beleza na escassez, que me faz encontrar paciência no esgotamento.
Por ora, muito sono, mas uma via sempre aberta para o sustento da graça de Deus.<br />
<br />
Até a próxima.<br />
Shalom!
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-42661095838443962432015-04-07T22:58:00.003-04:002015-04-07T22:58:45.324-04:00Dois anos, um neném e um cinema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-RNukuxAWvxs/VSSYmXblATI/AAAAAAAAPwg/dNfbA7bYQys/s1600/IMG-20150407-WA0036.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-RNukuxAWvxs/VSSYmXblATI/AAAAAAAAPwg/dNfbA7bYQys/s1600/IMG-20150407-WA0036.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dois anos depois eu tomo banho, coloco o perfume que você
gosta, uso um brinco diferente, um salto (saltinho!), ajeito a bolsa do bebê, ajeito
o bebê e aciono a madrinha do bebê. Depois de dois anos, a comemoração não foi
à luz de velas, mas foi rica de partilha e teve cineminha. Me senti a sua
namoradinha de anos atrás, mas o barulho do filme me deixava tensa: vai acordar
o Tomé. Mas Tomé passeava com a madrinha pelo shopping. Tranquilo e sorridente
conhecendo o mundo. E nós ali, celebrando, curtindo, namorando. Depois de uma
hora de filme, uma pausa para amamentar. Ali mesmo na escada da sala de cinema,
a poltrona era desconfortável e o bebê não curtiu. Pronto. A dinda recebe o
pequeno de novo e nós recomeçamos o nosso momento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E é assim, sem manuais, fazendo da nossa vivência a nossa
formula de ser família. Obrigada por ser este homem tão real, companheiro, que
ama a Deus. E por ajustar meu foco tantas vezes, e por me amar como eu sou, e
por ser você.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O dia termina e eu me recordo que há dois anos, minha grande
alegria era saber que não seria mais necessário nos despedirmos cada vez que o
dia terminasse e que seríamos tão íntimos que um “sim”, o primeiro, seria o
<i>start </i>de uma sequência quase que infinita de outros “sins”. E que, pelo Espírito,
essa intimidde seria legitimada em “uma só carne”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Eu te amo tanto…<o:p></o:p></div>
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<div class="MsoNormal">
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<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Memória: <a href="http://eueasletras.blogspot.com.br/2013/04/dia-7-de-abril_3741.html">7 de abril de 2013</a></div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-44848564207676532782014-11-25T20:25:00.003-03:002014-11-25T20:25:48.867-03:00Tomé, o nome escolhido para o nosso bebê1o de outubro<br />
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<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-M0B5vtDH2Ls/VHUPrkPR_WI/AAAAAAAAPsQ/jAA-YjONtiM/s1600/10505521_10152793047907728_2090632693715537170_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-M0B5vtDH2Ls/VHUPrkPR_WI/AAAAAAAAPsQ/jAA-YjONtiM/s1600/10505521_10152793047907728_2090632693715537170_n.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
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<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 18px;">"Tomé significa 'abismo' ou 'duplicado', em grego 'dídimo'; ou vem de 'thomos', que quer dizer 'divisão', 'partilha'. Significa 'abismo' porque mereceu sondar as profundezas da Divindade, quando à sua pergunta, Cristo respondeu: 'Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida'. Significa "duplicado" por ter conhecido de duas maneiras a Ressurreição de Cristo, pois enquanto os outros apóstolos conheceram-na</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 18px;"> vendo-O, ele O tocou.<br />Significa 'divisão', seja porque afastou sua mente do amor às coisas do mundo, seja porque se separou dos outros na forma de crer na Ressurreição.<br />Poder-se-ia dizer ainda que o nome Tomé vem de 'totus means', por ter-se deixado inundar inteiramente pelo amor de Deus.<br />O nome Tomé também pode vir de 'Theos', Deus, e 'meus', meu, isto é, 'Deus meu', o que corresponde ao que disse quando reconheceu sua fé: 'Senhor meu e Deus meu'". Legenda Áurea - A vida dos Santos (Jacopo de Varazze)</span></span><br />
<br />
<br />Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-78711198092404823172014-11-25T20:20:00.001-03:002014-11-25T20:29:25.229-03:00Empoderada, não. Consciente e pobre, apenas<span style="font-family: inherit;">Fiz uma coletânea de textos que escrevi durante a gravidez.</span><br />
<span style="font-family: inherit;">Postarei aqui.</span><br />
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<span style="font-family: inherit;">13 de outubro de 2014</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
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<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-6kLvyoDT_aM/VHUQxnFvJtI/AAAAAAAAPsY/QHFVR3BjVhA/s1600/10632802_10152714084533818_6830659036844952181_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-6kLvyoDT_aM/VHUQxnFvJtI/AAAAAAAAPsY/QHFVR3BjVhA/s1600/10632802_10152714084533818_6830659036844952181_n.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
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Despedida da barriga</div>
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Ultrasson natural com a doula Maria Rosa Mouta</div>
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<span style="font-family: inherit;">O parto está chegando. Todo mundo pergunta: é pra quando? Vai ser como? Está tudo pronto?<br />Muito ainda está por acontecer. Mas quero tocar em um ponto, ou melhor, em um termo que, por estar no meio de pessoas que têm costumes e culturas bem diferentes dos meus, eu ouço sempre. O tal do “empoderamento feminino”. Eu sei o que as pessoas querem dizer com isso. Algumas são, de fato, marcadas por uma ideologia autossuficiente e determi<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">nista de que basta seguir alguns passos e você será a mulher mais forte da galáxia. É, eu recebi dicas do tipo receita de bolo para ser uma mulher “empoderada”, a “toda poderosa mulher maravilha que conquistou o que desejava”. E talvez, pelas minhas amigas feministas, eu seja mesmo. Mas para mim isso tem outro nome, outra tônica, outro sentido.<br />Li, estudei, assisti vídeos, vivi as coisas junto com meu marido, mas eu continuo eu mesma.<br />E respondo: Não, eu não sei como será. Não sei que dia vai ser, não sei se vai ser cesárea ou normal, se vai ser apenas vaginal ou humanizado, se vai ser na água ou na bacia, no chuveiro. Se vai dar tempo de chegar no hospital, se vai ser na ambulância, de madrugada, no fim da tarde. Não sei... Nisto consiste a prova mais real de que o poder em questão não é o meu, mas o doce e maravilhoso agir da providência divina.<br />Temos planos, apenas. Temos um parto planejado. Mas não temos o poder de controlar. Na verdade, vou aprendendo, a cada dia, que abandonar o controle será o grande serviço que presto a mim e à minha família. A chance de dar a Deus o reconhecimento de que, na verdade, todo poder pertence a Ele. Eu, no máximo: consciente, entregue a tudo que experimentamos nestes nove meses.<br />Eu, digo: nós, pobres, entregues nas mãos de Deus.<br />Foi Ele quem nos deu o Tomé, que providenciou o nosso encontro. Então, honrada por ser mulher, é o tempo apenas de recolher tudo e guardar no silêncio o que é tesouro.<br />Como disse meu marido este fim de semana: não se trata de “empoderamento feminino”, mas da graça que Deus te deu quando te fez mãe.<br />Então, abraço, acolho, recebo essa graça, meu Deus. Tudo é Teu.<br />Acredito muito que estas últimas semanas sejam as mais intensas. Pelo menos é assim que tenho vivido. As emoções estão em ebulição, meu corpo não é mais o mesmo, definitivamente. São 17kg a mais. São cabelos brilhantes, são também estrias e celulites, é o refluxo noturno, o cansaço, a falta de ar, é o não conseguir se sentar com as pernas fechadinhas, é o andar como uma pata.<br />É a beleza que você vê, mas às vezes eu não vejo.<br />São os ossos que parecem se partir, se quebrar. São as marcas de uma cruz que me ressuscita, me desperta para uma oferta que eu já ouvi falar, mas ainda não experimentei. Ele vai nascer. E nós também.</span></span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 19px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">Até breve.</span></div>
</div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-81025358412386183182014-11-21T16:08:00.000-03:002014-11-21T16:10:10.384-03:00Meu partoSe você observar, vai perceber que não atualizo este blog há mais de um ano.<br />
Também não sei quando será a próxima, mas deixo aqui o acontecimento mais recente e revolucionário de minha existência. O nascimento do meu primeiro filho, o Tomé.<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-FCxr_FVaNmc/VG-NPkFJhFI/AAAAAAAAPUY/KyIx0y_vybo/s1600/IMG-20141118-WA0046.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-FCxr_FVaNmc/VG-NPkFJhFI/AAAAAAAAPUY/KyIx0y_vybo/s1600/IMG-20141118-WA0046.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #60636d; line-height: 15px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="font-family: inherit;">RELATO DE PARTO</span></div>
<div style="background-color: white; color: #60636d; line-height: 15px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="color: #141823; line-height: 18px;">Quis começar este relato falando que desejamos muito este filho. Quando nos preparávamos para o casamento, o assunto "filhos" entrou em pauta e surgiu o sadio questionamento: Quando?</span><br style="color: #141823; line-height: 18px;" /><br style="color: #141823; line-height: 18px;" /><span style="color: #141823; line-height: 18px;">Ao ler "O Amor que dá vida", de Kimberly Hahn, entrei em parafuso. Descobri que eu não estava assim tão aberta à vida. No noivado, documentos da Igreja, encíclicas e a maravilhosa Teologia do Corpo </span><span class="text_exposed_show" style="color: #141823; display: inline; line-height: 18px;">nos cercaram por todos os lados. Não havia ali naquele tesouro a perspectiva de adiar filhos, mas de "espaçá-los". E eu queria adiar. Por outro lado, passou a me incomodar profundamente que o conselho mais frequente que recebíamos antes do casamento era esperar para engravidar. Curtir o casamento antes. Era compreensível, mas não era para nós.<br /><br />Nos casamos e em mim não estava reconciliada a dimensão de que estar pronta para casar significa estar pronta para ser mãe. Biológica e espiritualmente falando. Eu tinha medo e, naturalmente, como estavam os discípulos depois da morte de Jesus, tranquei as portas do meu coração. Não confiei que Deus daria para nós a felicidade traduzida na dinâmica de sua providência.<br /><br />O Senhor quis me conquistar na liberdade. E eu também desejava assim. Escolheu, então, o amor e a confiança no meu marido e na relação que começávamos a construir a partir do nosso encontro conjugal, da celebração efetiva do nosso matrimônio. Esse meu fechamento não durou muito. Acredito que um ou dois meses, no máximo. O ato conjugal passou a ser orientado para a vida em sua plenitude.<br /><br />Neste caminho, foram oito meses de expectativa até que a menstruação atrasou. Um caminho de libertação. Deu positivo! Para nós, foi como o retorno de Jesus naquela ocasião em que faltava visitar alguém. Faltava visitar o apóstolo Tomé. Faltava visitar a Narlla e o Camilo. Nosso bebê foi concebido em um ato de amor e entrega no dia 30 de janeiro de 2014.<br /><br />Foram meses de descobertas e lutas, de repouso e também constantes súbitos de energia. Eu vi minha barriga crescer, vi meu marido se tornar pai e eu, mãe. Me vi 17kg mais gorda!<br />A decisão por um parto humanizado tomou conta de nós quando assistimos o documentário O Renascimento do Parto, isso aconteceu antes da gravidez. Acho que foi assim com muita gente! Rs. Impossível sair daquela experiência de filme com o mesmo pensamento.<br /><br />Estudamos muito! Frequentávamos rodas de partilha, acolhíamos as experiências de outros casais, descobrimos a figura da doula e mais: seria praticamente impossível encontrar um GO do plano que topasse do jeito que a gente estava pensando. Entramos em um mundo bem diferente do que estamos acostumados. Era meu desejo de parir por amor ao meu filho. Ao mesmo tempo, conheci um movimento marcado profundamente por ideologias feministas e suas sutilezas. Decidimos filtrar e deixar nossa marca nesse meio da humanização do parto. Nossa marca consagrada a Deus. Não foi fácil, mas foi maravilhoso.<br /><br />No dia 21 de outubro, à noite, senti vontade de ligar para amigas que eu não falava há tempos. Naquele dia quis sair de casa, ver gente, caminhar, andar numa feira. Assim o fiz. O dia foi terminando e foi dando vontade de me recolher, eu realmente andei muito e estava cansada. Camilo foi a uma reunião e eu fiquei só. Foi ótimo. Retomei a leitura de um romance da Jane Austen, preparei o lanche para quando ele chegasse e quis ligar para amigas que não via há tempos.<br /><br />Fomos dormir. Era dia de vigília para o Camilo. Lá no fundo eu não queria que ele fosse. Também não sei exatamente o porquê, a verdade é que eu o queria comigo 24h por dia há algumas semanas. (Rs)<br />Fisicamente, apenas leves (levíssimas) cólicas que me acompanhavam há duas semanas. E as braxton hicks. Nada novo. Meu corpo dizia que Tomé estava chegando, mas eu não pensei que seria tão logo.<br /><br />Fiz planos para o dia seguinte. Ir ao mercado, ver pessoas, me manter em movimento, em atividade. Era dia de fisioterapia, também. Sempre que possível, agachar, treinar o períneo. Caminhar, conseguir uma piscina, afinal o calor que fazia em Brasília era de lascar. E muito afeto!<br /><br />Eu já pensava: meu Deus, que dia vai ser? Tenho medo de não conseguir. Medo de não fazer Tua Vontade.<br />E por mais que eu buscasse em mim algum compromisso com as pessoas que sabiam do nosso desejo de um parto digno, não me prendi a isso. Meu compromisso era com o meu filho e com o plano de Deus para a nossa família.<br /><br />Nos preparamos (se é que tem como) para que desse tudo errado também. No meu íntimo, morria de pânico de ter que partir para uma cirurgia, mas eu também estava consciente de que tudo estava nas mãos de Deus e essa possibilidade era real, embora não pudesse nunca ser considerada um atestado de fracasso.<br /><br />Às 3 horas da manhã do dia 22 de outubro, dia de São João Paulo II, eu acordo com uma dor forte que "nascia" na lombar e abraçava meu ventre. Era diferente. Doía forte, mas parece que depois minha carne relaxava. Logo em seguida, quando veio a segunda, eu já estava de quatro em cima da cama acordando meu marido.<br />Logo percebemos que eram contrações. E que emoção em sentir uma contração! Rsrs<br /><br />Por mais louco que pudesse parecer, eu estava muito, muito feliz em sentir aquilo. Eu desejei aquela dor, eu quis viver aquilo. Só de lembrar, me emociono. Escapou, então, o louvor. Eu louvei a Deus pela dor. Pela contração que faria meu filho nascer, pelo trabalho de parto que estimulava (e vice versa) os hormônios mais perfeitos que nos transformariam de corpo e alma para receber a Obra Nova. Começamos a contar!<br /><br />Enquanto isso, na terceira ou quarta contração, fui ao banheiro e vi fragmentos do tampão mucoso.<br />Meu Deus, que alegria! É sangue e muco. É o Tomé chegando!<br />Ali mesmo, sentada ao sanitário, abracei meu marido e vibramos na mesma alegria: é a hora!<br /><br />A contagem das contratações era regular e com intervalos de 2 minutos entre elas.<br />Estávamos tranquilos, nós sabíamos o que estava acontecendo.<br />Camilo ligou para o médico que nos orientou e também para a nossa doula.<br /><br />O plano era passar o máximo de tempo possível em casa, mas tudo indicava que as coisas evoluiriam bem e, digamos, rápido. Na maternidade havia uma sala de parto humanizada, com banheira, bola, silêncio, sem ar condicionado.<br /><br />Antes de ir para lá, tomei banho tranquila, sentada na bola. E feliz! Nunca antes uma dor havia me trazido, até aquele momento, tanto gozo! Terminamos de arrumar as coisas, peguei mel, rapadura, o terço e meus pertences.<br />Chegamos à maternidade quase 5 da manhã. E as contrações no mesmo ritmo. E cada vez mais dolorosas. Eu só me lembrava de Jesus na cruz, de Nossa Senhora, do Moysés Azevedo, quando ele diz que o louvor nunca deve sair dos nossos lábios!<br /><br />Quando a contração me visitava, era como se eu saísse desse mundo: onde eu estivesse, me agachava e agradecia a Deus. De dois em dois incansáveis minutos. A fase latente passou e já chegamos na maternidade com 4 cm... Quase 5. Nossa doula já estava lá nos esperando.<br /><br />Depois da avaliação, eu já sabia que ficaria ali mesmo. Tomamos café. Nos intervalos das contrações era possível conversar, sorrir, rezar. Um detalhe importante: em nosso plano de parto - que era conhecido por nosso núcleo familiar - combinamos que só avisaríamos quando já estivéssemos lá, em fase ativa. E que o trabalho de parto seria assistido pela doula e pelo pai, além do médico, que só aparecia nos momentos oportunos. Foi ótimo. Passei a maior parte do tempo só com o Camilo e com a Rosa.<br /><br />Sobre a dor... Era uma dor que me amolecia, doía muito e ficava sempre mais forte.<br />Comi muita rapadura, bebi água, comi frutas. Fui amada pelo meu marido, muito amada.<br /><br />Meu sonho romântico de parto era que o Tomé nascesse na água. Mas, como nem tudo é lindo e cintilante como em nossos sonhos, o período expulsivo foi chegando e eu fui virando bicho. Não suportava a água quente.<br /><br />A partolândia chegou! Aquele medo latente veio com toda força e eu achei realmente que iria morrer e que não conseguiria fazer a tal força. E que o Tomé não fosse nascer. Nessa hora, foi fundamental a coragem do meu marido em se manter sóbrio, segurar a minha mão e (tentar, rs) me fazer acreditar que o trabalho de parto estava caminhando. Na minha cabeça, tudo estava parado e a culpa era minha.<br /><br />Foi uma sensação muito doida. Camilo cantou pra mim as palavras de Santa Teresa: "Nada perturbe o teu coração. Nada te espante, não. Pois tudo passará, só Deus não mudará. Só Ele ficará, Ele nos bastará. A paciência tudo alcança, quem a Deus tem, nada lhe faltará. Fora de Deus tudo é vão. Só Ele é e basta".<br />E foi assim que continuamos...<br /><br />Hoje eu coloco diante de Deus o que senti naquele momento de desespero e percebo o quanto ainda me cobro diante da vida. Enfim... Isso é papo pra outra esfera.<br />Eu pedi anestesia (graças a Deus não rolou), chorei, fui indelicada com o obstetra (que é um poço de paciência e cortesia).<br />Os 10 cm já estavam ali. A vontade de fazer a força também. Doeu.<br /><br />Eu fiz cocô, xixi, quis vomitar. Fui pobre, não tinha mais como voltar atrás e eu não queria. Meu filho estava perto. Pertinho. O pai dele estava ali comigo, havia amor, esperança, havia confiança. Deus estava conosco e entre nós. Uma nova criatura estava prestes a nascer e era o meu filho, o fruto da Ressurreição de Cristo em nossa vida, o Tomé.<br /><br />Doeu, gente. Mas foi a dor mais fecunda e feliz que eu já pude sentir e viver. Foi o início.<br />Aquela sensação de morte se confirmou. Eu, de fato, morri. Morri e nasci de novo. Nasci ali naquela banqueta, parindo aos berros e chamando o meu filhinho. Nasci ali, sendo abraçada pelo homem com quem decidi caminhar para o céu no matrimônio. Nasci ali, junto com o Tomé, sob os cuidados de São João Paulo II.<br /><br />Quando o vi em meus braços, chorando (gritando!), tão pequeno e ao mesmo tempo tão bravo, tão inocente e tão protagonista, eu não consigo me lembrar do que estava acontecendo ao meu redor. Eu não sentia mais dor, eu só o sentia, apenas.<br /><br />Era eu, o Camilo e o Tomé. Era Deus entre nós. Era mais um passo em nosso caminho de construir nossa pequena civilização do amor. Eu via ali, naquele bebê miudinho uma extensão de mim, mas, por mais dependente que seja, o vi portador de uma autonomia indescritível.<br /><br />É o milagre da vida! Era um terceiro, o primeiro da geração Sales Bessoni. Era o amor novo brotando dentro de mim. Se ali mesmo Deus me desse a oportunidade de morrer, morreria por ele e morreria feliz.<br /><br />E para quem me chamou de louca por desejar viver essa dor, livre de intervenções e atalhos, eu digo: quero de novo!<br /><br />Por Narlla B. de Sales Bessoni.<br /><br />Pai: Camilo Araujo Bessoni<br />Bebê: Tomé de Sales Bessoni<br />Obstetra: Dr. Petrus Sanchez<br />Doula: Maria Rosa Mouta</span></span></div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-44074749622843705742013-04-06T23:39:00.003-04:002013-04-07T00:00:39.260-04:00Dia 7 de abril<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-sURKA1a28xM/UWDq4ibpuII/AAAAAAAAMTo/DSuSmRfftpA/s1600/CASAMENTO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="http://4.bp.blogspot.com/-sURKA1a28xM/UWDq4ibpuII/AAAAAAAAMTo/DSuSmRfftpA/s320/CASAMENTO.jpg" width="320" /></a></div>
O dia começou... 00:02.</div>
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E e escolhi este dia para deixar os meus pais, meu núcleo familiar... Decidi deixar de conviver diariamente com as manias, o carinho. Decidi deixar de acordar antes do sol quando, liturgicamente, minha mãe abre a porta do quarto antes de sair para o trabalho. Só pra me olhar, para saber se está tudo em ordem. Decidi deixar a ternura e a proteção do meu pai. O meu pai que me diz diariamente que eu sou linda, que eu sou amada. Que não nos deixa faltar nada. E o meu caçula, que nasceu sete anos depois de mim e me roubou o trono, a atenção de todos. O meu irmão, alvo do meu cuidado, da minha oração, das broncas, alvo do meu amor. Assim como a minha avó, tão querida, tão engraçada, tão livre.</div>
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E é domingo, o dia sem fim, sem ocaso. É páscoa, é o Domingo da Misericórdia, o dia da experiência de Tomé. É o dia da alegria, o dia que o inverno termina, o dia do início, da redenção. A hora da paz, da reconciliação, o dia em que o Abismo da Misericórdia se abre.</div>
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É o dia em que eu serei do Camilo e o Camilo será meu. E só será assim porque somos de Deus.</div>
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Eu escolhi este dia (não sozinha) para ganhar mais irmãos, mais um pai, uma mãe, para ser família.</div>
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Dia sete de abril, dia que Ele fez para nós, dia escolhido sem pretensão e consciência... De fato, os significados e o mistérios que envolvem este bendito dia só nos foram revelados aos poucos. Nossa inteligência não seria capaz de fazer como Deus. E Ele escolheu assim... Páscoa, Misericórdia, Shalom, Tomé. Ele nos quis para Ele, só para Ele.</div>
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<br /></div>
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E eu perco muitas coisas neste dia... Mas recebo o infinito, a concretização do meu estado de vida. A feliz oportunidade de ser uma só com quem tanto amo.</div>
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Esperança no futuro, gratidão pelo passado, pelas ofertas, por tudo. Tudo foi e é Amor.</div>
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Eu vou me casar hoje! Rsrs</div>
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Feliz Domingo!</div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-21667880018028603172013-02-11T14:42:00.003-03:002013-02-11T14:42:27.078-03:00Renúncia<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">A renúncia de Bento XVI ao ministério petrino diz muito ao meu coração. Reconhecer a própria limitação e fraqueza na posição que ele ocupa hoje é, no mínimo, um sinal forte e que causa escândalo de humildade. Humildade, verdade e confiança em Deus. Nós, de fato, não somos o que podemos fazer, mas somos o que somos diante de Deus e pronto. E o papa sabe que ele é amado, com ou sem forças físicas para "fazer", mas porque antes de papa, ele sabe que é filho de Deus.</span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
Por aqui, muita oração por este tempo novo. </div>
</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
Esperança e confiança em Deus.</div>
</span>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-70162898549480215612012-09-05T15:58:00.003-04:002012-09-05T16:07:22.227-04:00Meus irmãos<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-WbjU4DRMwqw/UEet3-rPKFI/AAAAAAAAMLQ/Q6zIsaaMZkA/s1600/NATAL+606.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-WbjU4DRMwqw/UEet3-rPKFI/AAAAAAAAMLQ/Q6zIsaaMZkA/s320/NATAL+606.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dizem por aí que hoje é o dia do irmão. Pois bem, decidi
quebrar o gelo do blog para escrever sobre os meus irmãos. É muito interessante
ver como o amor de duas pessoas – papai e mamãe – unido ao Belo Amor do Pai,
Criador, fez surgir três criaturas tão diferentes e um quarto que não chegamos a conhecer, pois foi para o céu antes de nascer. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Quando eu me apresento, todo mundo acha graça do meu nome e
nunca acerta de primeira. Quando eu digo o nome da minha irmã mais velha –
Crísteni Ramaiana - é sempre um choque: onde seus pais arrumaram? É indiano,
capadociano? O Júnior é o único normal, mas tem uma particularidade: mamãe se
chama Antonia, papai se chama Antonio e o caçula... Antonio Junior, por que
não? Rs.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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No dia do irmão eu quero dizer
aos meus que eles são mais que queridos, mais que amados. E eu daria a minha
vida por eles.</div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-bAbDbR3nuGE/UEeufPuUnhI/AAAAAAAAMLY/bYOfmrxbHnk/s1600/NATAL+256.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-bAbDbR3nuGE/UEeufPuUnhI/AAAAAAAAMLY/bYOfmrxbHnk/s320/NATAL+256.jpg" width="320" /></a></div>
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A Maia (apelido carinhoso, pois quando eu era bebê, não
conseguia pronunciar o nome dela, rs) com a sensibilidade que lhe é peculiar, a
maternidade que exala pelos poros e os escândalos normais de cada dia, sempre
cuidou de mim como filha. Ah, como foi difícil quando ela decidiu se casar com
o Alexandre. Era tanto choro dentro de casa que fiquei com receio que meu cunhado entrasse em crise, achando que, ao se casar, estaria fazendo um mal à família. Mas logo,
logo ele entendeu que é assim mesmo. As mulheres lá de casa conhecem o valor
das lágrimas. Na alegria e na tristeza.<o:p></o:p></div>
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O Júnior com a alegria e a liderança, arrasta multidões e sempre me faz sentir a irmã mais velha da casa. Cresceu muito, ficou gatão, charmosão, todo xompis... Eu não tenho ciúme dele, rs. É só cuidado de irmã. E rezo para que ele descubra a vontade de Deus. Se não virar padre ou celibatário, que encontre uma esposa bem bonita e santa. Mas o caçula miserável sabe exatamente o que fazer para não me deixar dormir, ou para me fazer a irmã mais convencida - ah, o meu irmão é lindo! - sabe também que eu sou a irmã do meio por causa dele e que foi duríssimo acolher sua chegada quando eu vivia um reinado de 7 anos como filha caçula. Depois de limpar o seu cocô e aprender a cuidar do <i>meu irmão mais novo</i>, eu entendi melhor o que é o amor. Obrigada, Juninho, pela sua alegria, sinceridade, sua vontade de acertar. <o:p></o:p></div>
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Com eles eu aprendi a amar, a dividir os lanches mais gostosos e emprestar aquela roupa que ganhei ontem, nem usei ainda. A pedir perdão... Ah, como foi importante brigar, bater, apanhar e, no meio da briga, ser obrigado a dar beijo, a abraçar e pedir desculpas. Já fiz os meus irmãos apanharem, já apanhei por causa deles. Já briguei com eles e por eles.</div>
<br />
<br />
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6twOaZYCxKQ/UEeuf-b-CmI/AAAAAAAAMLg/wB2TkLfFV4M/s1600/NATAL+568.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="http://2.bp.blogspot.com/-6twOaZYCxKQ/UEeuf-b-CmI/AAAAAAAAMLg/wB2TkLfFV4M/s320/NATAL+568.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Com eles eu ainda estou descobrindo a riqueza que é a nossa
família, nossa civilização de amor. Temos também um irmãozinho no céu, que não
chegou a nascer por conta de um aborto natural.
Hoje eu compreendo que até nisso Deus cuidou de nossa família... Um
intercessor no céu, que nunca cheguei a ver, nem os meus pais, mas que Deus
assim quis. Chamou meu irmão pro céu antes mesmo de nascer porque sabia que,
para que fôssemos uma família santa e, portanto, feliz, era preciso de um
membro ali, colado com Deus. Para nos assistir e orar por nós.<o:p></o:p></div>
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Obrigada, meus irmãos. Eu amo vocês.<o:p></o:p></div>
Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-9697984833474351992012-07-25T22:27:00.002-04:002012-07-25T22:27:23.682-04:00Igreja Católica na China<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-5AlX8TCdq4Q/UBCqs8wBE0I/AAAAAAAAMII/095tOOFqfBs/s1600/bandeirachina.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="http://3.bp.blogspot.com/-5AlX8TCdq4Q/UBCqs8wBE0I/AAAAAAAAMII/095tOOFqfBs/s320/bandeirachina.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Matéria publicada em junho de 2011 na Revista Brasília Católica<br />
<br />
--<br />
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<i>Narlla Sales</i></div>
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<i>Enquanto o Santo Padre pede a oração dos fieis do mundo inteiro pelos chineses, missionários arriscam a vida para anunciar o amor de Deus </i></div>
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<i><br /></i></div>
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Em um cenário conturbado no qual caminha a Igreja na China, o Papa Bento XVI pede orações pelo país, pelos católicos que lá residem, pelo clero e, sobretudo, para que o diálogo entre a Santa Sé e as autoridades locais seja respeitoso e construtivo, como registrou na carta aos católicos chineses em 2007. Neste mesmo ano o pontífice instituiu o dia 24 de maio, dia dedicado à memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada no santuário mariano de Sheshan, em Xangai, como o Dia Mundial de Oração Pela China. Este ano, em vários locais do Brasil e do mundo, a data foi marcada por orações e súplicas a Deus pela realidade do país.</div>
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A Revista Brasília Católica fez contato com uma cidadã chinesa católica, Lee JingYi, que mora na Ilha de Taiwan, situada a cerca de 200 km da costa sudeste da China. JingYi esteve em missão em alguns lugares da China e conviveu com comunidades religiosas, seminaristas e missionários que vivem no país. </div>
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Uma das aventuras que a jovem descreve é sobre o tempo que esteve com uma freira chinesa que luta há 16 anos para salvar a vida de bebês ameaçados pela política de controle de natalidade no país. A missão dessa freira, segundo JingYi , é promover o valor da vida e a Teologia do Corpo de João Paulo II. </div>
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<br /></div>
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Atualmente, a China possui mais de 1,3 bilhão de habitantes é o maior país da Ásia Oriental. É considerado, ainda, o país mais populoso do mundo. JingYi afirma que, por causa do rígido controle de natalidade imposto pelo governo, as mães são obrigadas, no nascimento do primeiro filho, a se submeterem a cirurgias irreversíveis para que não gerem mais filhos. “Se o casal tiver um segundo filho, os pais têm de pagar um valor altíssimo de multa, correm o risco de perder o emprego, têm as relações sociais prejudicadas e as crianças não têm os direitos civis básicos garantidos”, conta. Por este motivo, a jovem relata que muitas crianças são mortas ao nascerem.</div>
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<br /></div>
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De acordo com JingYi , sob os cuidados dessa freira, vivem cinco jovens mulheres grávidas, com idades de 21 a 32, que escaparam da perseguição do governo e até mesmo da própria família. “Algumas delas nunca tinham ouvido falar do Evangelho”, declara. </div>
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<br /></div>
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A missionária diz que, certo dia, ao conversar com as mulheres, que sequer sabiam quem era Jesus, sobre a Teologia do Corpo, sentiu que as palavras do Santo Padre tiveram uma ação poderosa na vida delas. “Não foi nada abstrato, nem difícil. A maravilhosa revelação sobre o plano de Amor de Deus para o homem era exatamente o que elas precisavam para iniciar um encontro com Deus que é Amor.”</div>
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<br /></div>
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De acordo com pesquisas independentes, o cristianismo tem tido um rápido crescimento e, hoje, possui entre 40 milhões (3%) e 54 milhões (4%) de seguidores. Estimativas oficiais sugerem que há apenas 16 milhões de cristãos na China.</div>
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<br /></div>
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Lee JingYi teve também a oportunidade de conhecer um seminário clandestino que funcionava em uma fábrica. “Os moradores pensavam que os rapazes eram trabalhadores da fábrica, prática comum no país”, relata. Segundo ela, o proprietário era católico e se dispôs a correr o risco de abrigar mais de 30 jovens que se preparavam para o sacerdócio.</div>
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Com toda falta de estrutura e dificuldade em manter a unidade com a Igreja Universal, para JingYi, a formação dos seminaristas na China é lenta e pobre, um dos motivos que leva o Santo Padre a sempre se dispor ao diálogo com as autoridades e a apelar orações dos fieis do mundo inteiro pelo país.</div>
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<br /></div>
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“Especialmente quando vi aqueles seminaristas, tive a impressão de estar em uma prisão, mas a alegria interior e a liberdade deles em uma condição tão limitada foi, sem dúvida, o que mais me surpreendeu. Um grande desafio para mim que estava tão contaminada pelo individualismo e conforto”, conclui.</div>
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<br /></div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-79422155887720300302012-05-20T22:13:00.001-04:002012-05-20T22:13:27.488-04:00Adoção: pais e mães por escolha de Deus<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-QQcKLdorRng/T7mi4siB4kI/AAAAAAAAL9s/jJH0Uqy7n6Q/s1600/roque+e+eliz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="http://2.bp.blogspot.com/-QQcKLdorRng/T7mi4siB4kI/AAAAAAAAL9s/jJH0Uqy7n6Q/s320/roque+e+eliz.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto (atual) dos filhos de Eliz e Roque. <br />Já com a presença de Marcus Vinícus, <br />Matheus Henrique e o flamenguista mais jovem: Bento.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
(Esta reportagem foi publicada em agosto de 2011 na Revista Brasília Católica)</div>
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<b>Adoção: pais e mães por escolha de Deus</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Por Narlla Sales</i></div>
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O amor, quando é Amor, “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...”. É o que registra São Paulo na I Carta aos Coríntios. Há quem diga ainda, sobre o amor dos pais, que ele é antes adotivo do que biológico. “Muitas dúvidas foram dissipadas, muitos mitos e falsas expectativas foram abandonados. Estávamos ‘grávidos’ e queríamos isto.” testemunha Elizângela Roque sobre o processo de adoção que ela e o esposo, Sílvio Roque, estão vivendo. Segundo dados da Vara de Infância no Distrito Federal, são mais de 300 famílias habilitadas para a adoção, enquanto a quantidade de crianças à espera de um novo lar não passa de 170. No Brasil, os números representam melhor a realidade da adoção. São 31 mil famílias para pouco mais de 4 mil crianças.</div>
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<br /></div>
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Segundo o psicólogo-chefe do setor de adoção da Vara de Infância do Distrito Federal, Walter Gomes, o grande problema que faz com que as pessoas passem anos nas filas de adoção está no perfil escolhido. “Das 382 famílias habilitadas, 361 querem uma criança de 0 a 2 anos, branca, saudável e sem irmãos”, afirma. Walter ressalta ainda que, no DF, não há nenhuma criança neste perfil, o que deixa a fila mais estática ainda. </div>
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<br /></div>
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Para o casal Cristiane e Cristiano Mascarenhas, a espera por um filho biológico foi custosa. Depois de 10 anos de casamento eles começaram a se preocupar com a gravidez que não chegava. A partir da vivência do método natural, Cristiane descobriu que não ovulava, fez tratamento e aguardaram mais alguns anos. Depois disso, foi feita a investigação no esposo. “Foi aí que descobrimos que a dificuldade para engravidar era maior do que pensávamos”, conta Cristiane.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O casal relata que o processo de acolher que não poderiam gerar filhos biológicos foi muito doloroso. “Sempre que alguém rezava por mim, Deus falava que um dia eu engravidaria. Isso me deixava triste, pois eu conhecia a nossa realidade e os médicos descartavam qualquer chance disso acontecer”, conta.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem muita expectativa, entraram na fila de adoção em 2000. Somente em 2005, após receberem uma confirmação na Palavra de Deus, o casal se abriu para a adoção. “Descobrimos o João Pedro em um abrigo, em Sobral. Tempos atrás havíamos escolhido este nome caso tivéssemos um filho biológico”, diz. Embora estivesse disponível para eles a adoção de um bebê, o casal partilha que, em oração, Deus disse que seria uma criança mais velha. João Pedro tinha seis anos na época. “Foi preciso renunciar, por amor a Deus e ao João Pedro, os momentos da primeira infância. Nossa prioridade foi acolher a vontade de Deus”, diz o casal.</div>
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<br /></div>
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Em 2008, Cristiane e Cristiano adotaram mais uma criança: Ana Beatriz, de 8 anos. “Com a chegada da Ana Beatriz, foi possível descobrir com clareza o papel de cada um na nossa família, ser pai e ser mãe. É sempre um aprendizado de amor”.</div>
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<br /></div>
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Depois de muito sofrer, procurar tratamentos, ouvir palavras negativas dos médicos, o milagre chamado Maria Clara chega na família Mascarenhas. Cristiane estava grávida! “Eu tinha 38 anos e um corpo maltratado pela quantidade de hormônios que tomei nas tentativas anteriores de engravidar. Mas eu disse uma vez ao Cristiano que se realmente Deus quisesse nos dar um filho biológico, ele não precisaria de óvulo nem tampouco de esperma”, relembra a mãe. </div>
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No caso de Elizângela e Sílvio Roque, a família já é numerosa: cinco filhos. Eles contam que em 2008 conheceram uma criança na escola dos filhos que não tinha referências familiares. “A criança estava sempre ausente das atividades que envolviam famílias ou que necessitassem comprar algo. Eu e meu marido passamos a ajudá-la, sem interesse algum em adotá-la”, conta Eliz.</div>
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Na época, o casal tinha quatro filhos, mas os laços com esta nova criança foram se estreitando, então, começaram a pensar na adoção. “Em 2009, engravidei do meu quinto bebê e resolvemos aguardar um pouco.” O casal afirma que o desafio se tornava cada vez maior pois seria muito difícil acolher uma criança de cinco anos. No mesmo ano, Eliz e Sílvio descobriram que a criança tinha um irmão de oito anos. Para eles, um grande impacto, pois a legislação vigente não permite que grupos de irmãos sejam separados nos processos de adoção.</div>
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<br /></div>
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Os pais contam que pediram que próprio Deus batesse na porta deles e lhes desse sinais concretos sobre o que fazer. Para eles, a adoção é um passo muito sério e não poderia ser uma decisão baseada apenas em sentimentos. “E Deus respondeu. Recebemos uma ligação do Tribunal de Justiça dizendo que ficaram sabendo que éramos um casal presente na vida das duas crianças, e que a escola nos tinha como referência há bastante tempo”, relata Eliz. Essa prática do TJ é comum nestes casos. A ligação, segundo Eliz, tinha a intenção de buscar possíveis pais para crianças abrigadas. “Eles queriam saber se tínhamos o interesse em adotar os garotos. Para nós, foi uma grata surpresa de Deus!”. </div>
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O casal vive, agora, um período chamado estágio de convivência. Segundo o psicólogo Walter Gomes, este período existe para solidificar os vínculos. As crianças passam tardes com as famílias e, dependendo dos casos, pernoitam. São sempre com horários estabelecidos e previamente agendados.“O tempo de duração deste estágio varia muito. Depende da disponibilidade de agenda da família, do vínculo emocional. Um dos sinais que nos fazem perceber que é o tempo de passar para a etapa seguinte é se a criança apresenta sofrimento em ficar distante da família”, conta.</div>
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Walter ressalta que a Vara de Infância valoriza muito este período de estágio, pois se trata de uma prevenção de casos de devoluções, extremamente traumáticos para a criança.</div>
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A fase atual é a de inserção dos garotos na vida familiar e na realidade dos filhos do casal. “Vimos algo muito belo acontecer diante de nossos olhos: uma interação bela e saudável entre todas as crianças. Eles tratam-se, desde o início, como irmãos, que brincam, brigam, reconciliam-se e começam tudo de novo. Muito naturalmente.”, descreve a mãe.</div>
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A novidade na família Roque não é apenas a chegada dos dois garotos, mas uma nova vida que nasce dentro desse processo de escolha de amor. “O último presente de Deus, mais recente, foi uma nova gestação. Estou grávida de oito semanas e muito feliz por ser escolhida por Deus para esta função tão importante: a de ser mãe. Mãe adotiva, Mãe biológica, sou Mãe, simplesmente Mãe, por providência de Deus.”</div>
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<b>Apoio à gestante</b></div>
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A Vara de Infância possui também um programa especial de acompanhamento de gestantes. Segundo Walter Gomes, para evitar que as mulheres recorram ao aborto, elas são acompanhadas e estimuladas a darem prosseguimento à gravidez. “Geralmente são mães que não despertaram para a maternidade, vítimas de estupro ou outras situações. Elas podem entregar os filhos, se quiserem”.</div>
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Walter afirma que 50% das mulheres desistem de entregar as crianças para a adoção e que todo o processo é feito com muita tranquilidade, deixando as mães muito à vontade para decidir o que fazer quando os filhos nascem.</div>
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<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
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www.brasiliacatolica.com.br </div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-34910813068530075772012-03-08T10:52:00.001-04:002012-03-08T10:54:12.183-04:00Mulher macho, não, senhor!<div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>Não somos iguais, definitivamente. Somos mulheres, mas nem todas com o mesmo destino. Nem todas para casar, gerar filhos ou ter uma carreira profissional brilhante. Possuímos a tal da fibra materna, mas precisamos descobrir como viver este presente de Deus: biológica ou espiritualmente? Há, no entanto, algumas que são, de fato, vocacionadas a conjugar em si todas essas realidades.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>O que temos em comum? Uma vocação universal enquanto filhas de Deus: humanizar a humanidade.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>Falo de mim, não nasci para carregar caixas com a intenção de, simplesmente, provar que sou tão forte quanto um homem. Não, eu não sou... Mas se for preciso, eu carrego a caixa pesada, eu abro a porta do carro, eu desço as escadas na frente de um homem. Se for preciso, eu sou livre para romper com a etiqueta e com a tradição. Eu não nasci para competir, para empurrar cada um que se aproxima para o seu devido lugar. Basta viver e saber do meu lugar. Assim, todo o resto encontra seu espaço no mundo.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>Eu sou mulher, gosto de batom, de perfume, sapatos e roupas... Mas consigo viver sem brilho, sem salão de beleza. Eu não sou um ser irracional guiado por hormônios. De fato, eles me fazem sofrer às vezes, mas não alteram a minha essência. É, eu sou a mesma Narlla quando estou na TPM, não é preciso temer. Aproximem-se!</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span>Eu só quero ser o que Deus pensa de mim... Quero viver a minha missão, ser respeitada no meu lugar, na minha posição. <b>Eu sou um conjunto de potências que precisam, sim, do estímulo masculino. </b>Imaginem! Casada, solteira, religiosa, celibatária... Nós, mulheres, precisamos dos homens!</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>E eu sou feliz assim... Com o meu raciocínio nem um pouco lógico, mas com uma visão materna, feminina, uma visão que é só minha e que colabora, complementa. Eu falo sozinha, dialogo com o papel, com as paredes e com as pessoas. Sou mulher, não mais uma menina. Milito por respeito e se desejo alguma igualdade, que seja na dignidade.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>Todos nós, homens e mulheres, somos capazes de lavar louças, botar uma criança para dormir, preparar uma comidinha gostosa e colaborar com um lar aconchegante. Mas algumas coisas são próprias da minha identidade e, portanto, inegociáveis.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>O nome disso não é rivalidade ou uma luta reivindicadora de direitos, mas companheirismo e complementaridade.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>E nós estamos aqui, para mostrar que Deus escolheu cada uma de nós para uma missão universal – como citei logo acima -, mas também para realidades bem específicas.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>Desejo a vocês, amigas, celibatárias, mães, esposas, profissionais, mulheres... Muita coragem e amor à nossa identidade feminina.</span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span><br /></span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; "><span>Parabéns!</span></div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-79721734257779115882012-01-04T16:11:00.005-03:002012-01-04T16:28:38.408-03:00Curiosidade e fofoca<!--[if gte mso 9]><xml> <o:officedocumentsettings> <o:allowpng/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> 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Há, também, quem não consiga controlar o péssimo hábito de especular, investigar, supor... Enfim, infeliz é quem não dá espaço para esperar pelo inesperado!</p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Tem também aquele tipo curioso, que cai frequentemente no pecado da língua. Fala demais! Precisa de que alguém corrobore com suas teses e hipóteses. E vai falando, procurando aprovação, quebrando o silêncio que traz em si o respeito pelo que o outro vive, como se fosse um detetive frustrado a procura de uma boa causa: mas a causa não existe, não exige esforço, não há patrão que o pague pelo serviço, não há demanda que justifique a afobação. Não, não há.</p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">E como é desagradável relacionar-se com quem sustenta seus assuntos apoiados na vida alheia, nunca se surpreende com nada, não se permite sentir o cheiro do suspense. O pior: sempre sabe de tudo (<i style="mso-bidi-font-style: normal">ou quer saber</i>)! </p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O fofoqueiro é um ladrão, rouba a paz e a verdade dos fatos. Rouba<span style="mso-spacerun:yes"> </span>a serenidade do processo comunicativo e condena – sem querer querendo - quem, muitas vezes, já foi ou está sendo penalizado por alguma situação.<br /></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Vamos libertar as pessoas do alvo de nossas conversas, vamos libertar os nossos próprios amigos da infelicidade de conviver com a insegurança e a desgraça da curiosidade desordenada. O essencial dos relacionamentos nos aguarda. </p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quero falar que é bom ser surpreendido! As surpresas, até as que não são boas, nos tornam pessoas mais humanas, mais simples, mais humildes, inclusive. É importante esperar. E nutrir uma espera é diferente de especular. A espera nos liberta dos excessos, das armadilhas do tempo. Liberta o coração para esperar mais em Deus do que nos homens.</p>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-12037806828666723522011-11-30T22:12:00.003-03:002011-12-01T13:34:36.028-03:00Guerra<p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"><i>"Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos". (Martha Medeiros)</i></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; " align="LEFT"></p><div style="text-align: justify;line-height: 0.5cm; ">Este ano eu declarei guerra aos meus limites. Propus também vencer algumas coisas que eu não admitia em mim mesma. Resultado: perdi a luta. Fui vencida.</div><p></p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> A resposta é bem simples e eu a descobri recentemente: os meus limites não são problemas que necessitam de solução. E ponto.<br /></p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> Por isso, na minha guerra não havia uma tensão entre dois campos. Havia – e ainda há – uma tensão entre eu e o que eu nomeei, talvez involuntariamente, como adversário. </p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> E assim, descobrindo que o primeiro passo para trabalhar um limite é acolhê-lo, eu inicio este novo ano litúrgico e, se Deus quiser, o novo ano civil, com uma pontinha de consciência do que preciso evitar e acolher daqui pra frente.</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> Como muito bem indica a frase acima, crescer compensa! E eu acolho esta perda, este fracasso diante dos meus limites como um crescimento. Esfolada, cansada e silenciosa, eu grito hoje que eu sou esta pessoa cheia de limites. </p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> Certa vez, o grande amigo e confessor Pe. Eduardo Peters me disse que eu só poderia ser amada profundamente se eu me mostrasse verdadeiramente. É lógico que não farei aqui uma lista de virtudes, defeitos, pecados e aptidões para ser amada por vocês. Rsrs. A ideia não é essa.</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> Com isso, quero apenas dar a dica e dizer que hoje eu sou mais livre, mas segura para errar, mais serena para enfrentar os juízes <i>nossos de cada dia.</i></p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"> É... Eu descobri que os meus limites não são problemas, meus queridos. Eles, na verdade, precisam ser acolhidos e trabalhados. Um limite acolhido e colocado diante de Deus é santidade em potencial. E é assim que tenho buscado viver. Não só os limites, mas também as virtudes, o reconhecimento de Deus e do outro. Tudo, de fato, é graça!</p><p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT">Até a próxima!</p><p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT">Shalom</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; line-height: 0.5cm; " align="LEFT"><br /></p>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-50121397403313455662011-10-18T23:08:00.004-03:002011-10-18T23:21:30.160-03:00Poesia de Outubro<p class="western" style="margin-bottom: 0cm">Outubro é um mês que nos fala. Outubro de muitas lembranças, risadas, uma espera limitada, mas casta e pura. Outubro é a nossa primavera deslocada e posicionada no tempo acertado, dia e hora marcado, coração pronto e também aprendiz.</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">É o mês do ano novo, da nova direção, da celebração da Obra Nova. É o mês das flores, do calor, do vento... Pra nós, apenas. É o tempo do caminho, da resposta, das mãos dadas, do “nós” diante de Deus e das pessoas. É o trigésimo sexto mês que rememora a primeira das muitas escolhas. A primeira decisão. </p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">Traz à memória uma dança, um pedido, uma pequena representante do cerrado que testemunhou o selo da nossa escolha: o primeiro beijo.</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">Outubro canta uma linda canção para mim, canta que é sempre melhor pensar em “nós” do que apenas em mim mesma. Que é sempre melhor quando estamos juntos, mesmo em continentes diferentes, mesmo com ideias, culturas, pensamentos diferentes... É a diferença que caminha para a mesma direção, para a eternidade. </p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">Outubro me oferece flores amarelas, as mais lindas! O amarelo que, para mim, é tão vibrante, intenso e sincero quanto o sorriso do Senhor. Eu já vi Deus sorrir! Acreditem!</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">Poético ou não, outubro, para mim, é especial. Tem cheiro de café, pão de queijo, tem gosto de <i>Cabernet Sauvignon</i>. Oferece um tom de sépia, mas também o azul, o vermelho, o verde... As cores do presente, do passado e a esperança do futuro.</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">Outubro, 20 de outubro.</p> <p class="western" style="text-align: justify;margin-bottom: 0cm; ">Obrigada, Jesus, por não me dar as coisas prontas, por não me tornar pronta de um dia para o outro, por me colocar em uma estrada nova. Obrigada por habitar na minha razão, inteligência e vontade e, dessa forma, eu posso perceber que as facilidades não amadurecem. Obrigada por me revelar a alegria de caminhar para o infinito com ele: Camilo Araujo Bessoni.</p>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-50299967008768473792011-07-22T15:56:00.003-04:002011-07-22T22:25:55.796-04:00Obra Nova<a href="http://4.bp.blogspot.com/-iz3AW7DTqog/TinWNX7vuMI/AAAAAAAAKgM/JpwQ21Iih9A/s1600/n%25C3%25B3s.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 310px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-iz3AW7DTqog/TinWNX7vuMI/AAAAAAAAKgM/JpwQ21Iih9A/s320/n%25C3%25B3s.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632268334254766274" /></a><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>"Só haverá um mundo novo se houver famílias novas. Só haverá famílias novas se houver casais novos. Só haverá casais novos se houver relacionamentos, namoros, noivados baseados em um novo caminho, novo que Deus quer realizar no meio de nós.</i>"</div><div><br /></div><div>Escrito Estado de Vida, Comunidade Católica Shalom, artigo 1.</div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-30351990259694872102011-07-15T10:31:00.007-04:002011-07-17T21:02:58.515-04:00A imaturidade no amor<p class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span">Texto retirado do livro "A Maturidade", de Rafael L. Cifuentes.</span></b></p><p class="MsoNormal"><b>_____________________________________________________________</b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>A imaturidade no amor</b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Hoje, considera-se a satisfação sexual autocentrada como a expressão mais importante do amor. Não o entendia assim o pensamento clássico, que considerava o amor da mãe pelos filhos como o paradigma de todos os tipos de amor: o amor que prefere o bem da pessoa amada ao próprio. Este conceito, perpassando os séculos, permitiu que até um pensador como Hegel, que tem pouco de cristão, afirmasse que “a verdadeira essência do amor consiste em esquecer-se no outro”.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bem diferente é o conceito de amor que se cultua em nossa época. Parece que se retrocedeu a uma espécie de adolescência da humanidade, onde o que mais conta é o prazer. Este fenômeno tem inúmeras manifestações.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Referir-nos-emos apenas a algumas delas:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- <i style="mso-bidi-font-style:normal">Edifica-se a vida sentimental sobre uma base pouco sólida</i>: confunde-se amor com namoricos, atração sexual com enamoramento profundo. Todos conhecemos algum “Don Juan”: um mestre na arte de conquistar e um fracassado à hora da abnegação que todo amor exige. Incapazes de um amor maduro, essas pessoas nunca chegam a assimilar aquilo que afirmava Montesquieu: “É mais fácil conquistar do que manter a conquista”.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- <i style="mso-bidi-font-style:normal">Diviniza-se o amor</i>: “A pessoa imatura – escreve Enrique Rojas – idealiza a vida afetiva e axalta o amor conjugal como algo extraordinário e maravilhoso. Isto constitui um erro, porque não aprofunda a análise. O amor é uma tarefa esforçada de melhora pessoal durante a qual se burilam os defeitos próprios e os que afetam o outro cônjuge[...]. <i style="mso-bidi-font-style:normal">A pessoa imatura converte o outro num absoluto. </i>Isto costuma pagar-se caro. É natural que ao longo do namoro exista um deslumbramento que impede de reparar na realidade, fenômeno que Ortega y Gasset designou por "doença da atenção"<doença da="" o="">, mas também é verdade que o difícil convívio diário coloca cada qual no seu lugar; a verdade aflora sem máscaras, e, à medida que se desenvolve a vida ordinária, vai se aparecendo a imagem real”.</doença></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- No imaturo, o amor fica “cristalizado”, como diz Stendhal, nessa fase de <i>deslumbramento,</i> e não se aprofunda na “versão real” que o convívio conjugal vai desvendando. Quando o amor é profundo, as divergências que se descobrem acabam por superar-se; quando é superficial, por ser imaturo, provocam conflitos e frequentemente, rupturas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- A pessoa afetivamente imatura desconhece que os sentimentos não são estáticos, mas dinâmicos. São suscetíveis de melhora e devem ser cultivados no viver quotidiano. São como plantas delicadas que precisam ser regadas diariamente. “O amor inteligente exige o cuidado dos detalhes pequenos e uma alta porcentagem de artesanato pisicológico” - Enrique Rojas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A pessoa consciente, madura, sabe que o amor se constroi dia após dia, lutando por corrigir defeitos, contornar dificuldades, evitar atritos e manifestar sempre afeição e carinho.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- Os imaturos querem antes receber do que dar. Quem é imaturo quer que todos sejam como uma peça integrante da máquina da sua felicidade. Ama somente para que os outros o realizem. Amar, para ele, é uma forma de satisfazer uma necessidade afetiva, sexual, ou uma forma de auto-afirmação. O amor acaba por tornar-se uma espécie de “grude” que prende os outros ao próprio “eu” para completá-lo ou engrandecê-lo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas esse amor, que não <span style="mso-spacerun:yes"> </span>deixa de ser uma forma transferida de egoísmo, desemboca em frustração. Procura cada vez mais atrair os outros para si e os outros vão, progressivamente, afastando-se dele. Acaba abandonado por todos, porque ninguém quer submeter-se ao seu pegajoso egocentrismo; ninguém quer ser apenas um instrumento da felicidade alheia.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os sentimentos são um caminho de ida e volta; deve haver reciprocidade. A pessoa imatura acaba sempre queixando-se da solidão que ela mesma provocou por falta de espírito de renúncia. A nossa sociedade esqueceu quase tudo sobre o que é o amor. Como diz Enrique Rojas: “Não há felicidade se não há amor e não há amor sem renúncia. Um segmento essencial da afetividade está tecido de sacrifício. Algo que não está na moda, que não é popular, mas que acaba por ser fundamental”.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(37, 38, 33); font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 12px; ">Fonte: A Maturidade, de Rafael Llano Cifuentes, Editora Quadrante, São Paulo 2003.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-67721270490191919022011-06-16T23:46:00.003-04:002011-06-16T23:49:39.289-04:00Geração Álcool Gel<span class="Apple-style-span">Crônica publicada no Jornal Artefato, junho de 2011.</span><div><br /></div><div>________________________________________________________________</div><div><br /><i>Narlla Sales</i></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em uma conversa curta, momento em família, sentou-se ao meu lado o Felipe, um garoto de 9 anos. Na tentativa de tocar o universo dele e fazer sair dali uma conversa entre nós, perguntei o que ele havia pedido de presente aos pais no dia do aniversário. Para a minha surpresa, Felipe sacou do bolso um celular que berrava um som confuso, barulhento e palavras de conotação sexual, com batidas fortes. Mas, o que chamou atenção foi a tecnologia do aparelho. Bota inveja em muito adulto!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Voltando à conversa, Felipe disse que, do pai, queria muito um modelo de <i>tablet</i> que ainda não estava disponível no Brasil; da mãe, gostaria de algumas peças de roupa e adereços importados, especialmente uma jaqueta de couro como a do Chris, da série “Todo mundo odeia o Chris”. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A partir dessas informações, busquei saber quais eram as principais atividades escolhidas por Felipe para se divertir. Sim, o garoto não joga futebol, nunca quebrou um osso sequer de sua jovem estrutura e raramente desfruta dos raios solares. Ele também não gosta de ler e tem horror a telejornais. Sim, Felipe faz parte da geração álcool gel. Não se suja, não se relaciona além da rede. Está crescendo sem os prazeres que, na minha jovem geração, fez com que descobríssemos as grandes sensações da vida. O amor, a dor, a sujeira, a coceira, a dor do mertiolate, a repugnância de alguns legumes e verduras. Tudo limpinho, tudo cheiroso, tudo em ordem, sem conflitos, mas também sem profundidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ah, que saudade do Bozo! De dançar lambada na frente dos parentes, de costurar as roupas das minhas bonecas, de descer ladeira abaixo em cima de um carrinho de rolimã. Sim, a bandeirinha, o pique-pega. Nenhum aplicativo de <i>Orkut </i>ou <i>Facebook</i> é comparável à sensação de fechar os olhos por 30 segundos e gritar: lá vou eu!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E quem não se lembra da rosca com baré depois da aula? Sim, é claro que sobrava espaço para o almoço. Para isso, no entanto, não era preciso ter uma <i>Second Life</i>. Talvez o jovem Felipe conheça a fascinação do mundo virtual, mas desconheça a beleza do relacionamento humano, da briga, do abraço, do suor que selava o perdão. Talvez a geração dele, se não cuidarmos – pois também é nossa responsabilidade – desconhecerá os valores da lealdade, amizade, aceitação e honestidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O chiclete era Ploc, a piada era a do Chaves, a música era super fantástica!, e o mundo era bem mais divertido. A vida era minha, sua, de cada um. Para ser aceito, não precisávamos ter 1 milhão de amigos, mas só a turma lá da rua. Sim, e a gente aprendia que era preciso respeitar os mais velhos, decorar o Hino Nacional e pedir a bênção antes de dormir.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sejam bem-vindos à Geração Álcool Gel!</div></div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-60143977542604351432011-06-03T09:46:00.000-04:002011-06-03T09:46:56.694-04:00Mudei<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div align="justify">Depois de alguns anos com o mesmo <em>layout</em>, estou mudando.<br />
Mudando por dentro, por fora (alguns quilos mais magra). Mudando tudo... Porque tudo muda, mas algumas coisas - as que são enraizadas em Deus - permanecem, porque Ele é para sempre.<br />
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Espero que tenham gostado... Coloco aqui uma frase de um novo companheiro de leituras e oração.<br />
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<em><em><br />
</em></em><br />
<blockquote><em><em><em><em>“Não podemos conseguir sozinhos o ideal que amamos. Em um dado momento,<br />
chegamos ao limite de nossas possibilidades e ali comprovamos que, sozinhos,<br />
fracassaremos irremediavelmente e que unicamente a graça de Deus nos pode<br />
mudar.” Anselm Grün<br />
</em></em></em></em></blockquote></div><em><br />
<br />
<br />
</em><br />
<div align="justify"><em></em>Aquele "super obrigada!" para o <a href="http://kaiolimma.com/"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Caio Lima</span></a> e Felipe Rodrigues pelas consultorias e "mão de obra". Rs.<br />
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Um abraço para todos os 10 visitantes diários do Eu e as Letras. (As estatísticas que me contaram, mas não os conheço ainda.)<br />
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Narllinha</div></div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-17540985972607351592011-05-28T23:10:00.002-04:002011-05-28T23:21:09.221-04:00Escutar<div style="text-align: justify;">Já passei esse texto para grande parte da minha lista de e-mails, mas confesso que desde que o li pela primeira vez, sempre volto lá, leio novamente e penso mais um pouco... Quero falar a respeito dele com alguém, mas acabo percebendo que ainda falarei muito - comigo mesma - até que ele ganhe o espaço adequado no meu coração.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eis aí um pequeno trecho que muito me chamou atenção....</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><blockquote style="text-align: justify;"><i>Quem só tem certezas não dialoga. Não precisa. Conversas são para quem duvida de suas certezas, para quem realmente está aberto para ouvir – e não para fingir que ouve. Diálogos honestos têm mais pontos de interrogação que pontos finais. E “não sei” é sempre uma boa resposta.</i></blockquote></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É, de fato, lição de vida. Manual de convivência santa e feliz. Dialogar, na verdade, é um belo ato de humildade e de liberdade. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Escuta quem encara a real possibilidade de estar enganado, errado, na ilusão. Escuta quem entende que o outro pode não ser apenas um complemento, mas, parte de você mesmo. Escuta quem não está no pedestal da perfeição e, na palavra do outro, encontra respostas, orientação, lealdade, verdade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Faz bem escutar, sobretudo, a Voz de Deus.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aproveitem e leiam o artigo inteiro... É simplesmente fantástico!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; "><a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI94063-15230,00.html" target="_blank" saprocessedanchor="true" style="color: rgb(0, 101, 204); ">http://revistaepoca.globo.com/<wbr>Revista/Epoca/0,,EMI94063-<wbr>15230,00.html</a></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bom fim de semana!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Shalom!</div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-34887980283704991442011-05-28T10:25:00.000-04:002011-05-28T10:26:09.172-04:00Minha resposta<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/RdFrbcoGvuM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2231481893400389035.post-20055760158780855302011-05-23T22:44:00.001-04:002011-05-23T22:46:22.656-04:00Missão pessoal<div><i>"A consciência de uma missão a cumprir arranca energias das próprias raízes do nosso ser e nos impulsiona para o nosso destino definitivo" - Do livro A Maturidade, de Rafael L. Cifuentes.</i></div><div><br /></div><div>Um comentário pessoal: a vida não é feita nem tampouco traduzida por frases "de efeito", mas elas, as tais "frases de efeito", ajudam a pontuar e a clarear alguns aspectos que precisamos viver em profundidade.</div><div><br /></div><div>E que Deus seja nosso foco, nosso sentido, nossa estrada, nosso Caminho. O resto chega na hora certa.</div><div><br /></div><div>Boa noite! :-)</div>Narlla Saleshttp://www.blogger.com/profile/12311729104023949072noreply@blogger.com2