quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Ao coração" da Narlla

Deus me entregou bem mais do que mereço
Talvez seja por isso que eu me cobre um pouco mais
Não que eu não seja capaz
Mas, às vezes, é difícil
Nem sempre eu sei fazer, o bem que eu desejo
E, às vezes, eu me vejo
Me enganando sempre mais
Não que eu não queira acertar
Mas nem sempre é possível
Já me condeno tanto
Pelos erros que na vida eu cometi
Pelas vezes que eu não soube decidir
E assim, meu coração gritava
Desespero de quem ama
Coração, tu que estás dentro em meu peito
Me condenas desse jeito
E eu não sei por qual motivo
Se és divina voz em mim
Só te peço, por favor, eu sou humano
Não me condenes assim
Humano eu sou assim: virtudes e limites
Se agora me permites
Eu aprendo a ser feliz
Sem prender-me ao que não fiz
Mas olhando o que é possível
A dor que, às vezes, vem
Me faz feliz também
Pois ela me recorda o valor que tem a cruz
Quando a noite esconde a luz
Deus acende as estrelas
- Pe Fábio de Melo -

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