terça-feira, 18 de outubro de 2011

Poesia de Outubro

Outubro é um mês que nos fala. Outubro de muitas lembranças, risadas, uma espera limitada, mas casta e pura. Outubro é a nossa primavera deslocada e posicionada no tempo acertado, dia e hora marcado, coração pronto e também aprendiz.

É o mês do ano novo, da nova direção, da celebração da Obra Nova. É o mês das flores, do calor, do vento... Pra nós, apenas. É o tempo do caminho, da resposta, das mãos dadas, do “nós” diante de Deus e das pessoas. É o trigésimo sexto mês que rememora a primeira das muitas escolhas. A primeira decisão.

Traz à memória uma dança, um pedido, uma pequena representante do cerrado que testemunhou o selo da nossa escolha: o primeiro beijo.

Outubro canta uma linda canção para mim, canta que é sempre melhor pensar em “nós” do que apenas em mim mesma. Que é sempre melhor quando estamos juntos, mesmo em continentes diferentes, mesmo com ideias, culturas, pensamentos diferentes... É a diferença que caminha para a mesma direção, para a eternidade.

Outubro me oferece flores amarelas, as mais lindas! O amarelo que, para mim, é tão vibrante, intenso e sincero quanto o sorriso do Senhor. Eu já vi Deus sorrir! Acreditem!

Poético ou não, outubro, para mim, é especial. Tem cheiro de café, pão de queijo, tem gosto de Cabernet Sauvignon. Oferece um tom de sépia, mas também o azul, o vermelho, o verde... As cores do presente, do passado e a esperança do futuro.

Outubro, 20 de outubro.

Obrigada, Jesus, por não me dar as coisas prontas, por não me tornar pronta de um dia para o outro, por me colocar em uma estrada nova. Obrigada por habitar na minha razão, inteligência e vontade e, dessa forma, eu posso perceber que as facilidades não amadurecem. Obrigada por me revelar a alegria de caminhar para o infinito com ele: Camilo Araujo Bessoni.