Minha gente! Eu sou capaz de dizer somente que hoje foi muito melhor que ontem. A cada tempo da minha vida, sou mais feliz, mais plena, mais conhecedora de mim mesma e de Deus, mais íntima da maior riqueza de Deus: a humanidade. É isso que peço a Ele hoje, um amor apaixonado pela humanidade, pelo homem e pela mulher que não conhecem a alegria de pertencer a Ele. Pela criatura que ainda não entendeu que não existe felicidade e paz fora dAquele que é a fonte de todo bem e toda graça.
Se a minha juventude é algo tão bom, intenso, tão agitado, comprometido e alegre, é por um motivo só. É por Jesus! É graças ao caminho tão lindo, doloroso, formativo e precioso que Ele escolheu para mim, para que eu chegasse mais perto dEle a cada dia.
A mim basta aderir, acolher e amar!
Eu entendi, em meio as falas cantadas dos baianos, o pagode do Alto Louvor, nos cafés da manhã com mandioca... Ops! aipim, pão de milho, muito carboidrato e alegria, silêncio, laudes, que eu nasci para levar Jesus ao mundo com a minha vida.
Foi no ano de 2007, nas lutas, lágrimas, expediente triplo, às vezes sem ter o tempo do almoço, do lanche, do sono, que eu entendi... Entendi que Deus não desiste de mim! Mesmo na minha resistência em apresentar a Ele tudo que me é mais precioso. Não desistiu mesmo por eu ter sido vencida tantas vezes pelo sono na oração pessoal e roubada pelo cansaço no estudo da Palavra.
Foi em um tempo de ônibus lotado, infidelidade, notas baixas nas provas, notas altas [graças a Deus elas prevaleceram rs], solidão, multidão, luz e escuridão que eu mergulhei no sentido da minha vida.
Foi na voz rouca, nos calos, nas desordens, no auxílio divino, na presença de Nossa Senhora, na escravidão a Ela que eu toquei no mistério do meu chamado. Foi assim meu primeiro ano vocacional!
Foi arretado, foi do papoco, foi dicumforça, foi sensacional! Foi de Deus!
Eu digo primeiro ano porque foi quando eu descobri! Mas sei da escolha eterna e irrevogável de Deus por mim, que vem desde toda a eternidade!
Só sei que eu não precisei virar outra coisa, tomar outra forma para descobrir o que Deus queria de mim em muitos momentos e uma vontade imutável a meu respeito.