sexta-feira, 27 de março de 2009

As baratas

Profundamente incomodada com a “cara de pau”, insistência, ousadia e astúcia das baratas eu decidi dedicar um espaço aqui a elas. Dedicar, não no sentido de homenagem (rs). Dedicar algum tempo do meu raciocínio, da minha visão e inteligência para saber mais sobre elas.
Eu só sei que elas são muito antigas, estão aí há mais de milhões de anos. Isso me desanima um pouco quando penso em comprar pozinhos mágicos, açúcares venenosos ou qualquer outra coisa que se destine a acabar com elas. Acho que elas são amiguinhas do Highlander, da Hebe Camargo ou do Peter Pan. Seriam, as baratas, imortais(?) Elas estão aí para o que der e vier com suas células regenerativas e nem adianta pensar em bomba atômica.
Conheci hoje a história de uma moça que, literalmente, chorava de medo de baratas... Interessante, né? De tão ágeis, espertas e dinâmicas, elas conseguem botar medo em seres dotados de inteligência. A mim causam raiva, susto – ninguém merece um encontro noturno, na fase dormindo-acordada, encontrar com aquele monstro fedorento no canto do banheiro ou na parte superior da porta.
Sempre penso por onde a bichinha passou antes de estar ali, corajosamente caminhando no meu banheiro.
Se eu pudesse, aniquilaria todas elas. Medo de baratas, não. Mas não me peça para utilizar da minha força ou qualquer objeto a fim de esmagá-las.
Será que poderíamos ter evitado essa invasão ou nós que invadimos o espaço das tão antigas e tão novas co-habitantes de nosso mundo?

Um comentário:

Matheus Farizatto disse...

Olá, Narlla. Obrigado pelo comentário e pela visita no Virando Jornalista. Também gostei bastante do seu espaço. Sobre as baratas, nós chegamos depois, que direito temos de matá-las? Abraço.