"Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes,
sob condição de as praticardes. " Jo 13,17
Ah, se houvesse em mim tamanha fidelidade que me desse condições de responder, sempre no amor, na verdade, na precisão. Ah, se houvesse no meu coração humildade para acolher com serenidade os meus erros e, deste modo, contar com a graça e a misericórdia – elementos fundamentais para quem é chamado a uma vida consagrada, separada para Ele. Mas aqui dentro fala um coração humano, tão humano que, mesmo após a marca da perfeição de Deus, é imperfeito. Quer ser divino, mas oscila nos desejos velhos, nas confusões, numa decisão, escolha errada. Um coração que deseja se configurar ao coração do Mestre, mas precisa aprender tanta coisa... Um coração de discípula, que insiste em fazer, mesmo sendo chamado primeiro a ser. Um coração sedento, teimoso, cansado, medroso. Um coração de mulher, de missionária, de consagrada...
Sim, é alegria profunda ter esse coração nas mãos e decidir a quem entregá-lo. É experiência de amor autêntico contemplar as feridas, os enganos, os desencontros que esse meu coração me sugere que eu viva e achar referência na vida de Jesus, nas respostas dEle, no coração dEle.
Sim, é alegria profunda ter esse coração nas mãos e decidir a quem entregá-lo. É experiência de amor autêntico contemplar as feridas, os enganos, os desencontros que esse meu coração me sugere que eu viva e achar referência na vida de Jesus, nas respostas dEle, no coração dEle.
Esse é o meu coração, é o meu amor.
Sossega, coração. Sossega, alma minha.
O Senhor está no comando e também tem um coração.